sábado, 25 de outubro de 2025

A palmeira que “anda” pela floresta é verdade?

 


🌴 A palmeira que “anda” pela floresta: verdade ou mito? 👣🌿

Você já ouviu falar da palmeira que anda? 😮
O nome científico dela é Socratea exorrhiza, e ela é uma das plantas mais curiosas da floresta amazônica. Segundo a lenda, essa palmeira se move lentamente pelo chão da floresta, como se tivesse pernas de raízes — uma história que encanta e intriga biólogos e viajantes há décadas.

Mas afinal... é verdade que ela anda? 🤔


🧬 A origem do mito

A Socratea exorrhiza é nativa das florestas tropicais úmidas da América Central e da Amazônia, ocorrendo no Brasil, Peru, Equador, Colômbia, Costa Rica e Panamá 🇧🇷🇵🇪🇨🇷.

Ela ganhou fama porque suas raízes são diferentes de quase todas as outras palmeiras: elas crescem para fora do solo, em forma de pernas, lembrando um tripé que sustenta o tronco.

Moradores locais e guias florestais costumam dizer que, quando o solo fica encharcado ou o tronco perde estabilidade, a palmeira cria novas raízes em outra direção e abandona as antigas, “andando” até encontrar um lugar mais firme 🌱👣.

Essa ideia é tão fascinante que se espalhou pelo mundo — e virou até tema de documentários e livros de botânica popular.


🔬 O que a ciência diz

Os biólogos estudaram de perto o comportamento dessa espécie e concluíram:
👉 Ela não anda de verdade.

Embora as novas raízes realmente cresçam em direções diferentes e algumas velhas morram, não há evidências de deslocamento real da planta. O tronco permanece no mesmo lugar — o que muda é apenas a estrutura das raízes, que se renovam constantemente para manter a palmeira estável.

💬 Como explicou o botânico John H. Bodley, que pesquisou a espécie no Peru:

“A Socratea exorrhiza não caminha pela floresta — ela apenas se adapta para continuar em pé.”

Ou seja, o mito da “palmeira que anda” é uma interpretação poética da incrível forma como essa planta sobrevive em solos instáveis e úmidos 🌧️.



🌴 Conhecendo a Socratea exorrhiza

  • Família: Arecaceae (a mesma dos coqueiros e juçaras)

  • Altura: Pode atingir até 25 metros

  • Habitat: Florestas tropicais úmidas, geralmente em terrenos pantanosos ou declivosos

  • Raízes: Do tipo aéreas-escoras, saem do caule e formam uma base larga e firme

  • Função das raízes: Garantir equilíbrio e permitir que a planta cresça mesmo em solos instáveis

As raízes em formato de “pernas” ajudam a reduzir a competição por luz e espaço, pois permitem que a palmeira cresça em locais onde outras plantas não conseguiriam sobreviver 🌞🌧️.

Apesar da fama de andante, a Socratea exorrhiza chama atenção por outro motivo: seu papel discreto, mas essencial, na floresta.

Os frutos amarelo-avermelhados que caem de seu topo são, por exemplo, rapidamente disputados por tucanos, cutias e outros pequenos mamíferos, que espalham suas sementes por áreas alagadas e clareiras abertas.

Fora isso, as suas folhas longas e abertas, em forma de pluma, criam sombra e umidade nas copas, abrigando ninhos e servindo de refúgio para insetos e aves menores.

Já as famosas raízes, que parecem pilares erguidos no chão, formam verdadeiros labirintos na base do tronco: pequenos refúgios úmidos onde vivem sapos, lagartos e uma infinidade de invertebrados.


🌿 Curiosidades

🌱 Adaptação incrível: As raízes escoras são tão eficientes que inspiram estudos em engenharia estrutural e arquitetura sustentável.

🪵 Tronco resistente: Seu caule é usado por comunidades amazônicas na construção de casas e pontes leves, por ser firme e flexível ao mesmo tempo.

🌾 Ecologia: A Socratea exorrhiza abriga uma variedade de insetos, fungos e epífitas (como bromélias e orquídeas) — transformando-se em um pequeno ecossistema vertical.



📚 Fontes

  • Bodley, J. H. (1980). The Walking Palm Myth. Journal of Tropical Ecology.

  • Smithsonian Tropical Research Institute (STRI) – Socratea exorrhiza studies.

  • Encyclopedia of Tropical Plants (2023). Palms of the Amazon.

  • EMBRAPA Amazônia – Espécies nativas e adaptações da floresta tropical.

  • National Geographic – The truth about the walking palm.

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Como cuidar do Alecrim

 


🌿 Alecrim: o aroma que atravessa séculos 🌞

O alecrim (Rosmarinus officinalis), também conhecido como “erva da alegria”, é uma das plantas mais queridas do mundo — presente tanto em jardins quanto em cozinhas aromáticas 🌿🍳. Além de seu perfume inconfundível, o alecrim carrega uma história milenar, repleta de simbolismo, saúde e sabor.



🌍 Origem e história

O alecrim é nativo das regiões mediterrâneas, especialmente da costa da Itália, Grécia e Espanha 🇮🇹🇬🇷🇪🇸. Cresce naturalmente em encostas ensolaradas e solos pedregosos, onde o ar seco e salgado do mar favorece o aroma intenso de seus óleos essenciais.

Na Antiguidade, era considerado símbolo de fidelidade e purificação.

  • Os gregos o usavam em coroas para estimular a memória e a clareza mental 🧠;

  • Os romanos queimavam seus ramos em templos como forma de purificação espiritual 🔥;

  • E na Idade Média, acreditava-se que o alecrim afastava maus espíritos e doenças.

Hoje, ele é símbolo de vitalidade, proteção e boas energias — além de ser indispensável na culinária e na fitoterapia 💚.



🌱 Como cuidar do alecrim

Apesar de seu aroma forte, o alecrim é uma planta de manejo simples, ideal para quem quer começar um jardim de ervas.

🌞 Luz:
Adora sol pleno — pelo menos 6 horas de luz direta por dia. Quanto mais sol, mais intenso será seu aroma.

💧 Rega:
O segredo é não exagerar na água. Regue apenas quando o solo estiver seco ao toque. O alecrim prefere a secura a ficar encharcado.

🌿 Solo:
Deve ser leve, arenoso e bem drenado. Misture terra comum com areia grossa e um pouco de composto orgânico.

🪴 Cultivo:
Pode ser plantado em vasos ou diretamente no jardim. Se for em vaso, escolha um recipiente fundo com boa drenagem e evite pratos acumulando água.

✂️ Poda:
Faça podas leves para estimular o crescimento e evitar que fique lenhoso. Retire flores e galhos secos regularmente.



🍽️ Receita: batatas assadas com alecrim e alho

Um clássico simples e irresistível — perfeita para acompanhar carnes, peixes ou servir sozinha 😋

Ingredientes:

  • 6 batatas médias cortadas em cubos

  • 3 dentes de alho picados

  • 3 ramos de alecrim fresco 🌿

  • 3 colheres (sopa) de azeite de oliva

  • Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:

  1. Pré-aqueça o forno a 200 °C.

  2. Misture as batatas com o azeite, o alho e o alecrim.

  3. Tempere com sal e pimenta.

  4. Espalhe tudo em uma assadeira e asse por 40 minutos ou até dourar.

  5. Sirva quente — o aroma do alecrim vai perfumar toda a cozinha! 🍲



🍵 Chá de alecrim revigorante

Além do sabor marcante, o chá de alecrim é um aliado natural para a mente e o corpo.
Ele melhora a circulação, ajuda na digestão e tem efeito estimulante e antioxidante 💪.

Ingredientes:

  • 1 colher (sopa) de folhas frescas de alecrim

  • 250 ml de água

Modo de preparo:

  1. Ferva a água e desligue o fogo.

  2. Adicione o alecrim e tampe por 10 minutos.

  3. Coe e beba ainda morno.

🌿 Dica: evite tomar em excesso (máx. 2 xícaras por dia) e não use durante a gravidez sem orientação médica.



🌸 Curiosidades

  • O nome “Rosmarinus” vem do latim e significa “orvalho do mar”, referência ao seu perfume fresco e habitat costeiro.

  • Na aromaterapia, o óleo essencial de alecrim é usado para aumentar a concentração e aliviar o cansaço mental.

  • É uma das plantas mais resistentes: pode viver até 20 anos se bem cuidada! 🌞


📚 Fontes

  • EMBRAPA – Plantas Medicinais e Aromáticas

  • Royal Horticultural Society (RHS) – Growing Rosemary

  • Universidade de Coimbra – Estudos sobre o uso histórico do alecrim no Mediterrâneo

  • Revista Nature’s Pharmacy – Rosmarinus officinalis: properties and traditional uses

  • Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais


📍 Natureza e Sabor no Aracno Garden — onde o verde encontra a história e o aroma da vida 🌿


quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Como cuidar de Violetas


Olá, eu sou Rodrigo Aracno e hoje eu recebi uma foto de uma plantinha muito especial. Caso você também tenha dúvidas sobre alguma planta ou animal mande no direct do meu Instagram, vou adorar fazer uma postagem pra você. (MEU INSTAGRAM)


Quem me enviou foi a Anna, que pediu dicas de como cuidar dessa planta tão especial.

Então Anna, vamos começar conhecendo a natureza das violetas. A violeta-africana é mais do que uma planta ornamental, é um pequeno pedaço das florestas úmidas africanas. Ao cultivá-la em casa, precisamos recria um pouco desse ambiente: luz suave, umidade equilibrada e e uma rega muito especial, logo falaremos sobre isso. É a natureza em sua forma mais delicada e resiliente 🌸🌿.

Antes de enfeitar janelas e varandas pelo mundo, a Violeta-Africana (Saintpaulia ionantha) vivia escondida entre as sombras e a umidade das florestas tropicais do leste da África, especialmente nas montanhas da Tanzânia e do Quênia.

Essas pequenas plantas surgem naturalmente em encostas sombreadas, úmidas e cobertas por musgos, geralmente próximas a cursos d’água e cachoeiras. O ambiente onde nasceram ajuda a entender por que precisam de cuidados delicados quando cultivadas em casa 🌸.

A violeta cresce sob árvores densas e sob as rochas da encosta, onde recebe luz filtrada e nunca sol direto.
Essa penumbra constante é o que moldou suas folhas aveludadas, capazes de captar luz suave e reter umidade. E sobre a rega muito especial, o sol forte aquece as rochas e a água fica levemente aquecida, morna, então ela não gosta de água fria.

💧 Por isso, em casa, ela se dá bem com luz indireta e umidade constante e água morna, imitando seu ambiente natural!

Na natureza, a violeta-africana vive em pequenos aglomerados, formando colônias que se espalham sobre rochas cobertas de musgo, fendas úmidas e margens de riachos.
Suas raízes são curtas e superficiais, adaptadas para absorver a água leve que escorre das chuvas e neblinas tropicais.

🍃 Essas condições fazem com que o substrato natural seja rico em matéria orgânica e bem drenado, o que explica por que elas não toleram solo pesado ou encharcado.

Antes de aprendermos sobre os cuidados, vou deixar aqui a foto que a Anna enviou, para deixar o registro de como era a plantinha dela antes desses cuidados.


🌸 Vamos aprender a cuidar da Violeta?

A violeta-africana é uma das plantas ornamentais mais populares do mundo. Originária da Tanzânia 🇹🇿, encanta com suas flores pequenas, aveludadas e coloridas, e com os devidos cuidados, pode florescer várias vezes ao ano.

☀️ 1. Luz na medida certa

A violeta-africana ama luz indireta e bem distribuída.

  • Coloque perto de uma janela bem iluminada 🌿, mas sem sol direto, o sol forte pode queimar suas folhas delicadas.

  • Se for cultivada em ambientes com pouca luz natural, pode florescer menos ou parar de florescer.

💡 Dica importante: Gire o vaso a cada semana para que todos os lados recebam luz e cresçam  uniforme.


💧 2. Rega com cuidado

A maior causa de problemas com a Violeta é excesso de água, ou água nas folhas

  • Regue de baixo para cima, colocando água no pratinho e deixando a planta absorver por 15 a 20 minutos. Depois, descarte o excesso.

  • Evite molhar as folhas, isso causará manchas e fungos.

  • Espere o substrato estar levemente seco antes de regar novamente.

💧 Dica extra: Água em temperatura ambiente no calor; água morna no frio, água gelada pode causará choque térmico.


🌿 3. Substrato e vaso adequados

As violetas gostam de substrato solto, leve e bem drenado, você pode comprar esse substrato pronto em lojas de jardinagem

  • Use uma mistura com turfa, perlita ou areia grossa, para manter a umidade sem encharcar.

  • Prefira vasos pequenos e rasos — violetas florescem melhor em recipientes proporcionais ao tamanho da planta.

🪴 O ideal é trocar para um vaso maior a cada ano, trocar uma parcela do substrato a cada 6 meses, sempre com muito cuidado com as raízes.


🌼 4. Adubação para florescimento

Para estimular a floração:

  • Use adubo líquido rico em fósforo (P), como NPK 10-30-20, a cada 15 dias na primavera e verão.

  • No outono e inverno, reduza a frequência para 1 vez por mês.

✨ Adubo orgânico também funciona bem, desde que seja leve e bem diluído.


✂️ 5. Poda e limpeza

  • Retire flores murchas e folhas amareladas 🍂 para estimular novas brotações.

  • Faça a limpeza sempre com as mãos secas e use uma tesourinha sem ferrugem.

🧼 Mantenha também o pratinho sempre limpo para evitar o aparecimento de fungos e mosquitos.


🌸 6. Temperatura e umidade ideais

  • Temperatura perfeita: 18 °C a 24 °C 🌡️ por isso dentro de casa é melhor.

  • Evite corrente de ar frio excessivo e mudanças bruscas.

  • A violeta adora ambientes úmidos, umidificadores ajudam bastante em dias secos.


🧡 7. Um detalhe importante: paciência Anna

As violetas-africanas têm um ritmo delicado. Se não florescerem logo, não desanime 🌱✨. Ajustes simples de luz, água e adubo costumam trazer resultados lindos em poucas semanas.

domingo, 5 de outubro de 2025

Como cuidar de Bonsai de Jabuticaba

Olá, eu sou Rodrigo Aracno e  hoje eu recebi a mensagem da Fabíula: "Poderia me ajudar? Comprei um bonsai de jabuticaba, gostaria de saber como cuidar, devo fazer esse processo? Precisa ter sempre luz direta do sol e a rega? Desde já, muito obrigada!"

Com toda certeza Fabíula, é maravilhoso encontrar pessoas nesse mundo das plantas e da natureza. Eu preparei uma postagem detalhada pra você, e deixo o convite a quem entrar por aqui para sempre aprender. Vamos lá. 🤠

Vou deixar aqui as fotos do bonsai da Fabíula, como registro, assim ela poderá sempre lembrar de como ele era no início.



Um bonsai de jabuticaba (Plinia cauliflora) é uma das espécies mais lindas e brasileiras que existem — tronco ornamental, folhas pequenas e até frutinhas deliciosas! Vamos por partes pra garantir que ele se adapte bem e cresça saudável 👇


🌱 1. Adaptação inicial

Como ele veio do mercado, o bonsai passou por mudanças bruscas de luz, temperatura e umidade.
Nos primeiros 7 a 10 dias:

  • Deixe-o em local bem iluminado, mas sem sol direto o dia todo (meia-sombra é ideal).

  • Evite trocar de lugar várias vezes.

  • Observe se o substrato está úmido, mas não encharcado.

💧 Dica: Enfie o dedo 2 cm no substrato. Se estiver seco, é hora de regar.


☀️ 2. Local ideal

A jabuticabeira é uma planta de sol pleno, mas bonsais se adaptam melhor a sol da manhã e meia-sombra à tarde.

  • Se você mora em região quente, prefira o sol da manhã.

  • Se o clima for mais ameno, pode pegar até 4 h de sol direto por dia.

  • Dentro de casa, coloque perto de janela bem iluminada ou varanda.


💦 3. Rega

A jabuticabeira ama umidade! 🌧️

  • Regue sempre que o substrato começar a secar.

  • Use um borrifador ou regador de bico fino para não deslocar o solo.

  • Evite deixar água acumulada no pratinho — isso apodrece as raízes.

💧 Dica de ouro: pulverize as folhas 1x por dia em dias quentes e secos.


🌳 4. Poda e manutenção

Nos primeiros meses, não faça podas drásticas. Deixe a planta se adaptar.
Depois disso:

  • Poda de manutenção: retire brotos que crescem fora do formato desejado.

  • Poda de raízes: só na troca de substrato (a cada 1,5 a 2 anos).

  • Vaso: retire as pedras de cima e troque por substrato, pode ser casca de pinus, irá manter a umidade por mais tempo.

  • Podas tem época: as podas das folhas são feitas entre a lua minguante e lua nova, já a raiz, somente entre o outono e o inverno.

✂️ Nunca pode tudo de uma vez! Retire no máximo 20–30% da copa por vez. No caso da raiz precisa deixar 50% do torrão. Isso fará com que a raiz tenha mais espaço para crescer.


🍂 5. Adubação

Espere umas 2 a 3 semanas antes de adubar, para evitar estresse.
Depois, use adubo orgânico ou NPK 10-10-10 a cada 15 dias na primavera e verão.
No outono/inverno, reduza para 1 vez por mês, no caso do NPK siga as instruções do fabricante.

Além disso, existe adubos próprios para jabuticaba.

🌿 Sugestão natural: torta de mamona + farinha de osso misturada no substrato (em pequenas quantidades). Lembrando que é tóxico. Busque sempre que possível opções orgânicas.



👽 6. Atenção

Bonsais estão em vasos pequenos, a atenção na umidade da terra é muito importante, principalmente em dias secos.

Além disso, o vaso não pode fica diretamente no sol, pois irão aquecer e aquecer a terra, prejudicando as raízes. Sempre coloque uma proteção, que pode ser feito com um tecido.

🌿 Sempre coloque uma proteção, que pode ser feito com um tecido.



📖 7. Sempre estudando

🌳 O que é um Bonsai: a arte viva da paciência e da harmonia

O bonsai é muito mais do que uma simples planta em vaso — é uma arte milenar que une natureza, estética e filosofia 🌱. A palavra japonesa bonsai (盆栽) significa literalmente “plantar em bandeja”, e representa a prática de cultivar árvores em miniatura que expressam a beleza e a força da natureza em pequena escala.

🪴 Uma árvore em miniatura, não uma planta pequena

Ao contrário do que muitos pensam, o bonsai não é uma espécie específica de planta.
Qualquer árvore ou arbusto lenhoso pode se tornar um bonsai, desde que seja cultivado com técnicas especiais de poda, aramação e controle de raízes.
Ou seja, um bonsai é uma árvore verdadeira, apenas cultivada de forma a manter-se pequena, mas com toda a estrutura de uma planta adulta 🌳✨.

⏳ A filosofia do tempo e do cuidado

Cuidar de um bonsai é um exercício de paciência, disciplina e observação.
Cada corte, cada rega e cada nova folha ensinam sobre o ritmo natural da vida.
No Japão, o cultivo de bonsais está profundamente ligado ao conceito de “wabi-sabi” — a beleza que existe na imperfeição e na passagem do tempo 🍂.

🌍 A origem e o simbolismo

A técnica nasceu na China antiga, onde era chamada de penjing, e foi aperfeiçoada no Japão, tornando-se símbolo de harmonia, equilíbrio e respeito pela natureza.
Hoje, o bonsai é cultivado em todo o mundo, tanto como decoração quanto como uma prática meditativa e terapêutica 🌸.

🧘‍♂️ Um vínculo entre o humano e a natureza

Cuidar de um bonsai é criar uma relação viva com a natureza.
Ele responde ao carinho, ao ambiente e ao tempo.
Cada bonsai conta uma história — e, com o passar dos anos, se torna uma verdadeira obra de arte natural 🌿💚.

O bonsai nos ensina que crescer nem sempre é ficar grande, e que a verdadeira beleza está em cultivar com paciência e amor.
É a natureza em sua forma mais delicada e espiritual — um lembrete diário de que tudo na vida tem seu ritmo e sua estação 🍃.


📚 Fontes

  • Koreshoff, D. Bonsai: Its Art, Science, History and Philosophy. Timber Press, 1997.

  • Naka, J. Bonsai Techniques I e II. Bonsai Institute of California.

  • Yoshimura, Y., Halford, G. The Japanese Art of Miniature Trees and Landscapes. Charles E. Tuttle Company, 1967.

  • Sociedade Brasileira de Bonsai – www.bonsai.org.br

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Inseto Preto e Branco - Soldadinho

🪲 O Inseto Soldadinho: Pequeno, curioso e cheio de mistérios

Na imensidão da biodiversidade brasileira 🇧🇷, um inseto chama atenção não apenas pelo seu tamanho diminuto, mas também pelo formato inusitado: o Soldadinho (família Membracidae). Apesar de muitas vezes passarem despercebidos, esses insetos são fascinantes tanto pela sua biologia quanto pelo papel que desempenham na natureza 🌱.

👀 Aparência curiosa

O nome “soldadinho” vem justamente da sua aparência. Eles possuem uma projeção no tórax, chamada pronoto, que muitas vezes lembra capacetes, espinhos, folhas 🍃 ou até chifres. Essa adaptação funciona como camuflagem 🪴 contra predadores, permitindo que se misturem com ramos e folhas.

🌿 Alimentação e comportamento

Os soldadinhos são fitófagos, ou seja, alimentam-se da seiva das plantas 🌸. Utilizam seu aparelho bucal em forma de “agulha” para perfurar os tecidos vegetais e sugar os nutrientes.
Curiosamente, algumas espécies mantêm relações próximas com formigas 🐜: enquanto sugam a seiva, produzem uma substância adocicada chamada honeydew 🍯, que atrai e alimenta as formigas. Em troca, as formigas oferecem proteção contra predadores.

Foto: Rodrigo Aracno

🪲💕🐜 
Relação com as formigas (Mutualismo)

Os soldadinhos excretam um melado açucarado, um excesso de seiva que serve de alimento para as formigas. As formigas, em troca, protegem os soldadinhos contra predadores, numa relação de mutualismo.

🌎 Importância ecológica

Embora possam causar certo estresse em plantas cultivadas 🌾, principalmente quando estão em grande quantidade, os soldadinhos também fazem parte da complexa rede ecológica. Servem de alimento para aves 🐦, aranhas 🕷️ e outros insetos predadores.
Sua presença é um lembrete de que, mesmo os menores seres, têm papéis importantes no equilíbrio ambiental ⚖️.

📍 Onde encontrá-los

Os soldadinhos são mais comuns em regiões tropicais e subtropicais 🌴, especialmente em áreas com vegetação densa. No Brasil, é possível observá-los em jardins 🌼, áreas de mata 🌳 e até mesmo em plantações. Para quem gosta de jardinagem e observação da natureza 🔎, encontrá-los pode ser uma experiência encantadora.

O Soldadinho pode parecer um inseto simples à primeira vista, mas guarda uma riqueza de detalhes anatômicos, comportamentais e ecológicos. Ele é uma prova de que, no mundo natural 🌍, até os menores seres têm histórias fascinantes para contar.


📚 Fontes

  • Costa Lima, A. da. Insetos do Brasil. Série Membracidae.

  • Gullan, P. J.; Cranston, P. S. The Insects: An Outline of Entomology. Wiley-Blackwell, 2021.

  • Triplehorn, C. A.; Johnson, N. F. Borror and DeLong’s Introduction to the Study of Insects. Brooks Cole, 2004.

  • EMBRAPA – Insetos e biodiversidade

sábado, 9 de agosto de 2025

Livros de Espécies Arbóreas Brasileiras


Coleção de livros “Espécies Arbóreas Brasileiras”

A Embrapa Florestas disponibilizou, para download gratuito, os cinco volumes dos livros “Espécies Arbóreas Brasileiras”, de Paulo Ernani Ramalho Carvalho, pesquisador que hoje está aposentado e dedicou boa parte de sua trajetória profissional à redação e edição destes livros.

Os cinco volumes trazem 340 espécies arbóreas nativas do Brasil, com informações detalhadas tais como taxonomia, descrição, reprodução, ocorrência, aspectos ecológicos, clima, solos, sementes, produção de mudas, características silviculturais, melhoramento e conservação genética, crescimento e produção, características da madeira, principais produtos e usos, pragas e doenças e espécies afins; complementadas com mapas, tabelas e fotografias.

LINK DOS LIVROS: https://www.embrapa.br/florestas/publicacoes/especies-arboreas-brasileiras


domingo, 3 de agosto de 2025

A bromélia da flor?

Aqui está a flor da bromélia 🤠


Pra quem acha que a bromélia é a flor, eis a flor da bromélia 🤠

Hylaeaicum eleutheropetalum é uma espécie de planta com flor da família Bromeliaceae , nativa da América do Sul tropical ( Venezuela , Colômbia , Equador , Peru , noroeste do Brasil )




Fotos de Luiz Otávio Adão Teixeira

Foto: Hylaeaicum eleutheropetalum ( Ule) Leme & Forzza

Município de Manaus,Amazonas,Amazônia,Brasil.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Aranha que tece teia vermelha fluorescente

Imagem meramente ilustrativa

Cientistas da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, realizaram um feito inédito ao modificar geneticamente aranhas da espécie Parasteatoda tepidariorum (aranha-doméstica-comum) para que produzissem teias vermelhas fluorescentes. Usando a ferramenta de edição genética CRISPR-Cas9, os pesquisadores inseriram um gene de proteína fluorescente vermelha diretamente nos ovos das aranhas.

O processo consistiu na microinjeção da solução contendo o CRISPR-Cas9 e a sequência do gene fluorescente antes da fertilização. Após o acasalamento, a prole das aranhas produziu teias que brilham em vermelho sob luz ultravioleta.

Essa experiência foi a primeira a demonstrar que é possível modificar geneticamente aranhas vivas para alterar as propriedades de sua seda. A seda de aranha é conhecida por ser extremamente resistente, leve e biodegradável, e agora, com a possibilidade de personalização genética, pode ser ajustada para fins específicos, como:

  • Engenharia de tecidos;

  • Materiais biomédicos;

  • Fibras ópticas e sensores.

Imagem meramente ilustrativa

Além do efeito visual impressionante, o estudo abre caminho para a produção de fibras com características feitas sob medida, combinando biotecnologia, ciência dos materiais e engenharia genética de forma inovadora.

Infelizmente, imagens específicas das aranhas Parasteatoda tepidariorum geneticamente modificadas produzindo teias vermelhas fluorescentes ainda não foram amplamente divulgadas ao público.

O artigo científico que detalha a pesquisa sobre a aranha Parasteatoda tepidariorum geneticamente modificada para produzir seda vermelha fluorescente foi publicado na revista Angewandte Chemie International Edition.

Você pode acessar o artigo completo através do seguinte link:

🔗 Spider Eye Development Editing and Silk Fiber Engineering Using CRISPR-Cas

Este estudo representa a primeira aplicação bem-sucedida da tecnologia CRISPR-Cas9 em aranhas, resultando na produção de seda com fluorescência vermelha. Além disso, os pesquisadores também realizaram experimentos de "knock-out" genético, desativando o gene sine oculis, essencial para o desenvolvimento dos olhos nas aranhas, o que levou ao nascimento de filhotes sem olhos.

Para mais informações e detalhes sobre a metodologia e os resultados, recomendo a leitura completa do artigo.



Fontes:

  1. Universidade de Bayreuth – Press release

  2. Phys.org – Gene-edited spiders

  3. Earth.com – Red silk from gene-edited spiders

  4. Visão – Exame Informática


sábado, 10 de maio de 2025

Orquídeas são parasitas?


A orquídea é capaz de produzir raízes longas e compridas que não necessariamente se encostam ou se enrolam no tronco da árvore devido a uma série de adaptações evolutivas específicas ao seu modo de vida epífito (ou seja, que vive sobre outras plantas, sem parasitá-las). Vamos analisar os principais fatores:


🌱 1. Função das raízes das orquídeas epífitas

  • Fixação: Algumas raízes se prendem firmemente à casca da árvore, ancorando a planta.

  • Absorção de umidade e nutrientes: Muitas raízes ficam soltas no ar para capturar a umidade da chuva, do orvalho ou da umidade do ar, além de nutrientes em suspensão.

  • Respiração: Essas raízes também realizam trocas gasosas com o ambiente.



🌸
2. Por que nem todas se encostam no tronco?

  • Busca por umidade e luz: As raízes crescem em várias direções à procura das melhores condições. Se o ambiente estiver úmido o suficiente, não há necessidade de aderência constante ao tronco.

  • Presença do velame: As raízes são envolvidas por uma camada esponjosa chamada velame, que absorve água rapidamente. Essa estrutura permite que raízes "aéreas" sobrevivam sem precisar estar coladas ao substrato.

  • Crescimento indeterminado: As raízes crescem continuamente em direção a onde encontram melhores condições de sobrevivência. Se o ar ao redor é úmido e rico em nutrientes, elas simplesmente se expandem livremente.

  • Evita competição e doenças: Ficar um pouco afastada da casca pode proteger a orquídea de fungos, pragas e excesso de acúmulo de água na superfície da árvore.



🌳 3. Relação com a árvore

  • As orquídeas não são parasitas — elas usam a árvore apenas como suporte.

  • Crescer com raízes soltas permite à planta maior liberdade para captar recursos do ambiente sem depender da árvore.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Curso online sobre Aranha Marrom pelo Butantan



O Butantan oferece, online e gratuitamente, o curso “Aranha-marrom: conheça mais sobre o gênero Loxosceles”.

O curso é aberto para a população em geral e vai abordar a biologia, identificação e prevenção de acidentes com a aranha-marrom, espécie de importância médica que pode causar acidentes graves.

No Brasil, os acidentes causados por aranhas ocupam o segundo lugar entre os casos de envenenamento, com a aranha-marrom sendo a responsável pela maior parte desses incidentes entre as espécies de importância médica.

Os participantes que alcançarem mais de 75% de aproveitamento nas avaliações receberão certificação diretamente pela plataforma.

Para se inscrever acesse o site da Esib clicando aqui: https://tinyurl.com/3kj8wdcd



Aranha-marrom: conheça mais sobre o gênero Loxosceles

Ementa do curso: a aranha-marrom, como é popularmente conhecida, se refere à um conjunto de espécies pertencentes ao gênero Loxosceles. O curso aborda as características gerais dos aracnídeos, a morfologia e identificação das Loxosceles.

Público-alvo:  este curso é recomendado para todos (as) os (as) interessados (as) no assunto.

Docentes do curso:

Paulo Goldoni - Biólogo e técnico do Laboratório de Coleções Zoológicas

O que o curso oferece?

Para este curso, você terá acesso a textos, imagens e videoaulas, que visam proporcionar formas variadas de interação com o assunto. Também nos comprometemos em resolver qualquer problema técnico no AVA disponibilizado. No decorrer das aulas são disponibilizados materiais complementares e/ou referências bibliográficas para leitura, download e/ou impressão. Alguns desses materiais estão em seus idiomas originais, não traduzidos para o português, caso necessário, sugerimos que utilize o apoio de ferramentas gratuitas online de tradução.

Avaliações

Para verificarmos se o curso contribui ao seu aprendizado, você irá encontrar diferentes exercícios avaliativos.

Carga horária do curso: 4h

Certificação

Os participantes que obtiverem mais de 75% de aproveitamento nas avaliações, receberão certificação diretamente pela plataforma.

Dúvidas

Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail cursos.esib@butantan.gov.br

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Aranha mais venenosa

Uma nova espécie de aranha-funil chamada Atrax christenseni 


Cientistas australianos descobriram uma espécie maior e mais venenosa da aranha-teia-de-funil, uma das mais mortais do mundo.

A nova espécie recebeu o apelido de Big Boy e foi descoberta no início dos anos 2000, perto de Newcastle, a 170 quilômetros ao norte de Sydney, por Kane Christensen, um entusiasta de aranhas e ex-chefe de aranhas do Australian Reptile Park.

"Essa aranha em particular é muito maior, suas glândulas de veneno são muito maiores e suas presas são muito mais longas", disse Kane Christensen.


Os cientistas nomearam a espécie de nove centímetros de comprimento como Atrax christenseni, em homenagem às contribuições de Christensen para a pesquisa. As aranha-teia-de-funil de Sydney podem crescer até cinco centímetros.

A pesquisa divulgada nesta segunda-feira (13), cientistas do Museu Australiano, da Universidade Flinders e do Instituto Leibniz da Alemanha disseram que a "Big Boy" seria classificada como uma espécie separada de aranha-teia-de-funil.

Esses aracnídeos são geralmente encontrados a cerca de 150 quilômetros de Sydney, a maior cidade da Austrália, e são mais ativos entre novembro e abril.


Somente o macho da aranha-teia-de-funil, que possui um veneno muito mais forte, é responsável por mortes humanas. Um total de 13 óbitos já foram registrados, embora nenhum outro tenha ocorrido desde o desenvolvimento do antídoto (soro antiaracnídico) na década de 1980, de acordo com o Museu Australiano.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Calendário astronômico de 2025

Nos fenômenos no céu neste ano teremos 12 chuvas de meteoros, conjunções planetárias, 2 eclipses lunares e 2 eclipses solares, além de 3 superluas.


Periélio e afélio

No dia 4 de janeiro, a Terra atingirá seu ponto mais próximo do Sol. O fenômeno ocorrerá às 10h28 no horário de Brasília. No periélio (que quer dizer literalmente "perto do Sol"), o planeta fica a 147 milhões de km da estrela central do Sistema Solar.

No periélio, o Sol aparece maior porque o seu diâmetro aparente (angular) atinge o valor máximo no ano. O periélio é o ponto da órbita de um corpo celeste em que ele está mais próximo do Sol. A palavra periélio vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol).



Já o afélio (o oposto do periélio, quando o Sol apresenta seu menor diâmetro aparente, e a Terra alcança o ponto de sua órbita mais distante do astro) ocorrerá em 3 de julho, às 16h54 no horário de Brasília. Neste ponto, o nosso planeta estará a 152 milhões de km do Sol e atingirá a sua menor velocidade do ano. O afélio é o ponto da órbita de um planeta em que ele se encontra mais distante do Sol. A palavra afélio vem do latim aphelium, que deriva de apos, que significa longínquo.



Eclipses

🌗 13-14 de março - Eclipse lunar total (visível em todo o país)

☀️ 29 de março - Eclipse solar parcial (não visível no Brasil)

🌗 7-8 de setembro - Eclipse lunar total (não visível no Brasil)

☀️ 21 de setembro - Eclipse solar parcial (não visível no Brasil)

Em 2025, teremos 2 eclipses solares: todos parciais (quando a Lua bloqueia apenas uma parte da luz do Sol), em 29 de março e 21 de setembro.

Ambos não serão visíveis no Brasil. No de 29 de março, apenas alguns países da Europa, Ásia, África, América do Norte e América do Sul conseguirão observar o fenômeno. Além disso, ele também será visível em partes dos Oceanos Atlântico e Ártico. Já o 21 de setembro passará por partes da Austrália, do Pacífico e da Antártida.

Já os eclipses lunares também serão 2: um total entre os 13 e 14 de março (visível em todo o país) e outro parcial entre os dias 7 e 8 de setembro (não visível no Brasil).



Superluas em 2025:

🌕 Uma no dia 6 de outubro

🌕 Outra em 5 de novembro

🌕 E mais uma em 4 de dezembro

A "superlua" ocorre na lua cheia perto do perigeu (quando ela está mais próxima da Terra), o que resulta em uma lua cheia ligeiramente maior e mais brilhante do que as demais.

Esse período é chamado de perigeu porque o nosso satélite natural aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante.



Chuvas de meteoro 🌠

Teremos 12 chuvas de meteoro relevantes, segundo o Observatório Real de Greenwich:

Quadrantidas: ativa de 26 de dezembro de 2024 a 12 de janeiro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: de 3 a 4 de janeiro). Pico de meteoros por hora: 120.

Líridas: ativa de 16 de abril de 2025 a 25 de abril de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 22 de abril). Pico de meteoros por hora: 18.

Eta Aquáridas: ativa de 19 de abril de 2025 a 28 de maio de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 5 de maio). Pico de meteoros por hora: 40.

Alfa Capricornídeos: ativa de 3 de julho de 2025 a 15 de agosto de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 30 de julho). Pico de meteoros por hora: 5.

Delta Aquáridas: ativa de 12 de julho de 2025 a 23 de agosto de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 30 de julho). Pico de meteoros por hora: 25.

Perseidas: ativa de 17 de julho de 2025 a 24 de agosto de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 12 de agosto). Pico de meteoros por hora: 150.

Dracônidas: ativa de 6 de outubro de 2025 a 10 de outubro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 8 de outubro). Pico de meteoros por hora: 10.

Oriônidas: ativa de 2 de outubro de 2025 a 7 de novembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 22 de outubro). Pico de meteoros por hora: 15.

Tauridas: ativa de 10 de setembro de 2025 a 20 de novembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 10 de outubro). Pico de meteoros por hora: 5.

Leônidas: ativa de 6 de novembro de 2025 a 30 de novembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 17 de novembro). Pico de meteoros por hora: 15.

Geminídeas: ativa de 4 de dezembro de 2025 a 20 de dezembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 14 de dezembro). Pico de meteoros por hora: 120.

Úrsidas: ativa de 17 de dezembro de 2025 a 26 de dezembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 22 de dezembro). Pico de meteoros por hora: 10.



Cometas mais brilhantes ☄️

Os cometas são grandes objetos feitos de poeira e gelo que orbitam o Sol. Neste ano, os destaques de observação ficam com os seguintes astros:

C/2024 G3 (ATLAS). Período de visibilidade: de janeiro a fevereiro. Mês previsto para brilho máximo: janeiro. Visibilidade: por meio de binóculos, no final da madrugada (começo de janeiro) e início da noite (a partir da última semana de janeiro).

24P/Schaumasse. Período de visibilidade: de dezembro a janeiro 2026. Mês previsto para brilho máximo: janeiro 2026. Visibilidade: por meio de pequenos telescópios durante a madrugada de dezembro.

210P/Christensen. Período de visibilidade: de outubro a dezembro. Mês previsto para brilho máximo: novembro. Visibilidade: por meio de pequenos telescópios no final da madrugada de novembro.



Conjunções planetárias🪐🔭

As principais conjunções planetárias (quando mais de dois planetas aparecem próximos no céu) do ano acontecerão nas seguintes datas, de acordo com o Observatório de Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ):

2 de janeiro - Lua, Vênus e Saturno formarão um belo trio celeste no começo da noite, na direção oeste.

20 de janeiro - Conjunção entre Vênus e Saturno no começo da noite, direção oeste, na constelação de Aquário.

31 de janeiro - Lua, Vênus e Saturno formarão um belo trio celeste no começo da noite, direção oeste

5 de março - Conjunção entre Vênus e Mercúrio durante o crepúsculo, direção oeste. Os astros estão muito próximos ao horizonte.

19 de abril - Vênus, Saturno e Mercúrio formarão um belo trio planetário antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Peixes. O planeta Netuno também estará no mesmo campo de visão.

25 de abril - Conjunção entre Lua, Vênus, Saturno e Mercúrio antes do amanhecer, direção leste, nas constelações de Peixes e Baleia. Um dos mais belos encontros de 2025.

28 de abril - Conjunção entre Vênus e Saturno, antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Peixes.

4 de julho - Conjunção entre Vênus e Urano antes do amanhecer, direção nordeste, na constelação de Touro. Urano poderá ser visto apenas com binóculos, em céus escuros.

12 de agosto - Conjunção entre Vênus e Júpiter antes do amanhecer, direção nordeste, na constelação de Gêmeos.

19-20 de agosto - Lua, Vênus e Júpiter formarão belo trio celeste antes do amanhecer, direção nordeste, na constelação de Gêmeos.

23 de outubro - Conjunção entre Lua, Marte e Mercúrio. Os três astros formarão belo trio celeste ao anoitecer, direção leste, na constelação de Libra.

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