domingo, 21 de maio de 2017

Flores que florescem no Inverno

FLORES PARA O INVERNO

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O Inverno, a estação fria do ano pode deixar um colorido especial para o jardim, o Clarodendro, a Prímula e a Viuvinha são algumas das flores do Inverno, veja as opções diversas que deixaram seu jardim florido no Inverno.

Flores Brancas

Clerodendro Perfumado
Nome: Clerodendrum fragrans
Porte: Arbusto de 1,80 metros
No Jardim: Isolada ou maciço
Luminosidade: Sol pleno

Lírio
Nome: Lilium speciosum "Perugia"
Porte: Bulbosa de até 1,20 metros
No Jardim: Bordadura ou maciço
Luminosidade: Meia Sombra

Viuvinha Branca
Nome: Petrea subserrata "Alba"
Porte: Trepadeira de até 5 metros
No Jardim: Cerca e grades
Luminosidade: Sol pleno e meia sombra

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Flores Tons de Vermelho

Prímula
Nome: Primula obconica
Porte: Herbácea de até 30 centímetros
No Jardim: Bordadura
Luminosidade: Sol pleno

Clerodendro
Nome: Clerodendrum splendens
Porte: Trepadeira de até 4 metros
No Jardim: Grades e muros
Luminosidade: Sol pleno

Magnólia Roxa
Nome: Magnolia liliiflora
Porte: Arbusto de 3 metros
No Jardim: Isolada
Luminosidade: Sol pleno

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Flores Tons de Amarelo

Vara Dourada
Nome: Solidago canadensis
Porte: Herbácea de até 1,20 metros
No Jardim: Maciços
Luminosidade: Sol pleno

Flor de São João
Nome: Pyrostegia venusta
Porte: Trepadeira de até 10 metros
No Jardim: Pérgolas e cercas
Luminosidade: Sol pleno

Narciso Trombeta
Nome: Narcissus cyclamineus
Porte: Bulbosa de até 30 centímetros
No Jardim: Maciços
Luminosidade: Sol pleno

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Flores Tons de Azul

Lupino
Nome: Lupinus polyphyllus
Porte: Herbácea de até 1 metro
No Jardim: Maciço
Luminosidade: Sol pleno

Viuvinha
Nome: Petrea subserrata
Porte: Trepadeira de até 5 metros
No Jardim: Cercas e grades
Luminosidade: Sol pleno e meia sombra

Cambarazinho
Nome: Lantana lundiana
Porte: Arbusto de até 1,20 metros
No Jardim: Isolado ou maciço
Luminosidade: Sol pleno

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Chuva NÃO derrubou árvore em cima de 3 carros em São Paulo

Árvore caiu na rua Itapeva, região central de SP, mas, por quê?


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Devido às más condições de saúde, uma das árvores da Rua Itapeva em São Paulo caiu sobre 03 carros, um dos carros chegou a ser esmagado.
É totalmente errado dizer que a chuva derrubou a árvore, como mostram as imagens feitas pelo Google Maps, a árvore já dava sinais de que estava comprometida, muitos pontos de podridão devido às podas erradas, Vários ferimentos no tronco, raiz confinada e um inclinamento.
Essas podas erradas e o ferimento são portas de entrada de fungos e bactérias que afetam a estrutura da árvore e com o passar dos anos essa podridão toma conta do tronco e raízes e o peso da água basta para a árvore vir abaixo.
As árvores são muito importantes para o meio ambiente urbano, mas infelizmente a falta de cuidados e principalmente informação, leva essas árvores à morte e podendo levar também que esteja passando por baixo.

Árvore da Rua Itapeva já estava inclinada e raiz confinada
Árvore apresentava ferimentos no tronco
Árvore apresentava sinal de podas erradas, entradas para fungos e bactérias
O acidente ocorreu num dia marcado por chuva em toda a capital paulista desde o início da manhã. Às 11h12, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura da capital emitiu alerta para alagamentos em toda a cidade. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), às 9h30, havia 108 km de lentidão na em São Paulo, enquanto a média para o horário é entre 63 km e 89 km de congestionamentos.


terça-feira, 16 de maio de 2017

Guia de plantas da regeneração natural do cerrado e da mata atlântica

Informações completas, um material formidável com formato excelente



Este guia traz uma compilação de espécies típicas do Cerrado e da Mata Atlântica, biomas hoje largamente ocupados pelas atividades do agronegócio. O objetivo é possibilitar aos diversos atores envolvidos com restauração florestal um olhar mais atento à regeneração natural e seus benefícios.
Levando-se em conta o Código Florestal, essa técnica é aceita e pode ser implementada tanto para restaurar Reserva Legal como Áreas de Preservação Permanente (APPs).

O download é gratuito clique aqui.


segunda-feira, 15 de maio de 2017

Nova espécie de Aranha é encontrada no México

A espécie não é agressiva e seu veneno não é mortal para humanos


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Uma nova espécie de aranha, endêmica da península de Baja Califórnia no noroeste do México, surpreendeu cientistas de três países devido ao seu tamanho enorme e aspecto temível, embora eles assegurem que sua picada não é letal para o homem.

O aracnídeo foi batizado Califorctenus Cacachilensis por ser originário do estado mexicano de Baja California Sur e encontrado em cavernas de Las Cacachillas, explicou María Luisa Jiménez, especialista do Centro de Pesquisas Biológicas do Noroeste (CIBNOR).

“A primeira vez que a vi fiquei muito impressionada com seu tamanho”.
“Em todos os meus anos de experiência nunca encontrei uma aranha tão grande, quase do tamanho de um prato normal de comida”. disse Jiménez.


Esta aranha de patas compridas (10 centímetros) e corpo pequeno tem cerca de 23 cm de diâmetro.

Aranha Errante Brasileira
É similar à aranha errante brasileira (Aranha Armadeira), conhecida pelo seu veneno potente, e parente de outras tarântulas do país. Assim como elas, tem um corpo peludo e achatado.

Apesar do seu aspecto feroz, a espécie não é agressiva, “a menos que você queira pegá-la”, assegurou Jiménez. E “seu veneno não é mortal para o homem”, acrescentou.
A nova espécie tem hábitos noturnos e é corredora, de modo que é difícil encontrá-la, detalhou a pesquisadora.

Foi encontrada pela primeira vez em 2013, durante uma expedição conjunta entre pesquisadores do Museu de História Natural de San Diego (theNAT), no sudoeste dos Estados Unidos, e colegas mexicanos, segundo o blog desta instituição.
Para determinar suas características e parentesco com outras espécies, os cientistas americanos convocaram Jiménez e uma especialista brasileira da Universidade de Campinas.
“Capturamos oito espécimes, os comparei em meu catálogo taxonômico e chegamos à conclusão de que é um novo exemplar”, contou Jiménez.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Minicurso: Identificação das condições da saúde das árvores urbanas

Conteúdo escrito e apresentação de slides

PARABÉNS AOS ALUNOS QUE PARTICIPARAM DO CURSO E DA SEMANA DO MEIO AMBIENTE DA UNISO.

Aos interessados em fazer o curso Identificação das condições da saúde das árvores urbanas ou o Curso Podas Técnicas e Identificação das condições da saúde das árvores, entre em contato pelo e-mail roaracno@gmail.com



Aos alunos da turma da Semana do Meio Ambiente da Uniso.
Para baixar o conteúdo do Minicurso acesse o Google Drive e faça o download.

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Sequência dos Slides

Slide 1 - Bem vindos à Semana do Meio Ambiente na Uniso
Quero primeiramente parabenizar a todos pelo envolvimento e interesse em um assunto tão importante e que vai um dia mudar o rumo desse planeta, e são atitudes como essas que fazem valer a pena cada suor derramado.

Slide 2 - Eu sou Rodrigo Aracno, Gestão Ambiental na Uniso, trabalho desde 2013 com podas, conservação, arborização, paisagismo e jardinagem, mas meu conhecimento vem há muito mais tempo. Ministro os cursos Identificação das condições da saúde das árvores urbanas e Podas Técnicas e Identificação das condições da saúde das árvores.

Slide 3 - O objetivo deste mini curso é deixar pessoas aptas a identificar as condições da saúde das árvores urbanas, atuando diretamente na prevenção de futuras quedas evitando acidentes. Acionado e cobrando a secretaria do meio ambiente de sua cidade.

Slide 4 - Antes de tudo precisamos entender coisas básicas das árvores, como elas funcionam. Não se preocupem, pois não irei entrar em coisas complexas da botânica e sim conceitos básicos e de fácil fixação.
A primeira pergunta: Do que as plantas se alimentam? Glicose.
Do que elas precisam? Nutrientes e iluminação.
Como elas se alimentam? Todo processo começa nas folhas. Qual a primeira a coisa que aparece depois da semente, a raiz, e logo depois o verde que logo se forma a primeira folha, essa folha faz a transpiração e essa transpiração absorve os nutrientes do solo, esses nutrientes passam pelo Xilema, condutor desse nutrientes até as folhas que são transformados em glicose e distribuídos por toda a planta pelo Floema (Atenção a esse nome, pois será importante daqui a pouco).

Slide 5 e 6 - Por que plantar árvores.
O poder de evaporação de apenas uma árvore chega a 300 litros de água em um dia, podendo, quando maiores, jogar até 1.100 litros na atmosfera. Não só isso, enquanto existir essa evaporação haverá chuvas, haverá nascentes, haverá umidade.
Se querem se aprofundar nesse estudo procurem pelo projeto RIOS VOADORES.

Slide 7 e 8 - POR QUE AS ÁRVORES CAEM?
Qualquer coisa que impeça alguma coisa no ciclo de vida da árvore, é motivo pra uma árvore cair. A queda de uma árvore é muito provável em uma ventania ou tempestade, mas não que isso seja a causa. Vamos aos detalhes:

Slide 9 - Vamos começar pelos piores exemplos, quando a árvore é arrancada com raiz do solo, será mesmo??
ALERTA DE REGRA: Toda planta precisa ter sua raiz em seu formato natural, ou seja, cada raiz cresce de acordo com o tamanho da copa da árvore, é o equilíbrio natural das plantas.
Alguém acredita que é possível que essa planta seja arrancada com raiz do solo???

Slide 10 - Quedas com raiz
Vejam essas imagens e comparem do tamanho da copa e o tamanho da raiz.

Slide 11 - Quebra do tronco, o que cada imagem tem relação é que todos estavam podres.

Slide 12 - Agora vamos aos reais motivos que levaram essas árvores a terem esses destinos.

Para avaliar uma árvore precisamos dividi-las em partes:
Raízes
Tronco
Galhos
Folhas e frutos

Slide 13, 14 e 15 - Raízes:
Precisamos ter em mente o que vimos no início quando as raízes precisam manter seu tamanho original.
Poda das raízes (Está Comprometida)
Confinamento das Raízes (Aumentar o espaço, se possível, se não, está comprometida)

Slide 16, 17 e 18 - Tronco:
O tronco é a parte mais exposta da árvore, é nela que os carros param em uma batida, é nela que as pessoas pregam cartazes, passam cal, expressam o amor.
Ferimentos (Retirar toda área afetada, aplicar fungicida e bactericida e fechar com resina. Se atingiu a raiz está comprometida)
Plantas ao redor (Retirar as plantas ao redor para entrada de ar e claridade evitando o aparecimento de fungos, se já estiver podre o procedimento é o mesmo citado em ferimentos.
Estrangulamentos (Eliminar o material que estrangula)
No passado, acreditava-se que pintar o tronco das árvores com cal estaria protegendo-as contra ataques de formigas, fungos e cupins, no entanto, tal técnica hoje não é mais recomendada, pois não trás nenhum benefício a essas plantas.
Algumas espécies de árvores realizam trocas gasosas através de estruturas presentes nos caules, dessa forma, pintá-los com cal pode impermeabilizar essas regiões e assim, comprometer a saúde vegetal.
Outra cultura que ainda é usado hoje é bater o facão na mangueira pra aumentar a frutificação. A mangueira é realmente estimulada e aumenta a produção, porém, os ferimentos levarão a árvore à morte e à queda.

Slide 19 - Folhas:
Essas são as que indicam com facilidade, de qual espécie estamos falando, através das folhas podemos identificar alguns sintomas:
Ausência de folhas, total e parcial pode indicar algum problema
Erva do passarinho é uma planta parasita, a semente dessa planta é trazida nas fezes do passarinho, que ao fazer suas necessidade em galhos deixa a semente já com adubo, as raízes penetram nos galho e não param mais de crescer até que um dia a hospedeira não resiste. (retirada das ervas, eliminado qualquer parte do caule da erva e utilizar o procedimento de ferimentos ou a poda do galho afetado)

Slide 20 - Pragas
Cupins e formigas
Os cupins deixam marcas evidentes e com um pouco de atenção vamos identificar que a árvore está com cupins e isso é um sinal de que ela está comprometida.
E as formigas?
Antes de decretá-las como ameaças temos que identificar alguns aspectos. Ela está Andando, Comendo, Cortando, Morando?
A única preocupação é um formigueiro instalado na árvore.
Mas isso não significa que eliminar cupins e formigas vai salvar a árvore, a presença deles significa que ela já está comprometida. O apodrecimento favorece a entrada para esses bichos.

Slide 21 - Não são pragas
Confusão com líquens e epífitas
Os líquens são seres vivos que constituem uma simbiose de um organismo formado por um fungo e uma alga que se instalam nos troncos e galhos e não apresentam risco para a árvore. São indicadores de saúde do ambiente.
As plantas epífitas plantas que vivem sobre outras plantas, sem retirar nutrientes delas, mas apenas se apoiando nelas. Assim como Bromélias e Orquídeas.

Slide 22, 23, 24 e 25 - Galhos:
Os galhos são as partes mais sensíveis e o principal item para o apodrecimento de uma árvore, pois é o principal alvo das PODAS ERRADAS e quebras naturais.
Podas erradas (podar adequadamente e reequilibrar e ir ao fim da podridão)
Quebra por ventos e veículos de grande porte (podas de condução e reparo)
A poda não é bem compreendida, não é simplesmente criar uma forma na copa para parecer bonito, a poda precisa acompanhar a natureza da espécie.

Slide 26 - Consequências
O resultado de um cuidado inconsciente é a morte e a queda das árvores, as árvores caem com o vento e com as chuvas, mas devido aos cuidado errôneos e falta de preparo de profissionais e até da falta de informação.

Slide 27 - O que fazer?
Um estudo da espécie que possa se adaptar ao local do plantio, avaliando tamanho da calçada, profundidade do solo, altura da fiação.
Troca das árvores comprometidas com a participação da comunidade, para que a comunidade fique consciente da saúde e dos riscos da árvore.

Assista o vídeo: QUAL A ÁRVORE IDEAL do Biólogo e Botânico Demis Lima


As podas técnicas precisam ser acompanhadas por profissionais, preferencialmente, que tenham feito curso com o Rodrigo ARACNO.

As árvores caem na floresta como acontece nas cidades? Sim, mas existe um complexo sistema de comunicação entre as árvores, que quando uma está doente as outras a recuperam e se ela está condenada a floresta a absorve, e além disso não vai cair em cima de ninguém. Entenda como funciona esse sistema no vídeo "As árvores se comunicam":




Plante cuide e defenda as árvores.
O dia em que você achar que uma árvore suja sua casa de folhas, pare, respire fundo e diga:
 - Ainda posso respirar porque tenho uma árvore.
SALVE SUA ÁRVORE E AS ÁRVORES SALVARÃO O MUNDO.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Conheça o maior acervo de sons de animais

Cerca de 9 mil espécies diferentes - Projeto da Universidade Cornell digitalizou quase 150 mil gravações

Quem já ouviu o som do filhote de avestruz dentro do ovo? Já imaginou um acervo com milhares de sons de espécies animais?
Conheça Macaulay Library, o mais completo arquivo científico de registros sobre a biodiversidade do planeta. O acervo que reúne tanto áudios quanto vídeos começou a ser catalogado a partir de 1929 pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos, e hoje já conta com cerca de 150 mil sons de animais. São 7,5 mil horas de gravações que, juntas, somam mais de 10 terabytes. Todos esses dados agora estão ao alcance de qualquer um.
Isso só foi possível graças ao trabalho árduo dos arquivistas de Cornell, que levaram impressionantes 12 anos para concluir a digitalização de todos os registros analógicos. A ênfase dos arquivos são os pássaros, mas eles também reúnem sons de baleias, elefantes, sapos, primatas e muitos outros bichos. “Nossa coleção é a maior e mais antiga no mundo, agora é também a mais acessível”, destacou em um comunicado o diretor do projeto, Mike Webster.

Nova espécie de árvore na Mata Atlântica é descoberta

Batizada de Ocotea koscinskii Baitello & Brotto, ela foi encontrada em Unidades de Conservação dentro e fora do Estado de SP


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Uma nova espécie de árvore foi descoberta na Mata Atlântica da região sudeste do Brasil. A planta é de grande porte e se encontra bem preservada. Conhecida popularmente na região como Canela, a espécie que pertence ao gênero Ocotea, um dos mais representativos da flora do estado de São Paulo.
Veja a publicação na revista científica Heringeriana
A descoberta foi realizada pelos pesquisadores João Batista Baitello e Marcelo Leandro Brotto, do Instituto Florestal (SP) e do Museu Botânico Municipal (MBM) de Curitiba, respectivamente. A novidade também foi publicada na revista científica Heringeriana.
Em ambientes preservados, a espécie pode atingir até 40 metros de altura. Mas, como uma árvore tão grande nunca havia sido identificada? A descoberta só aconteceu depois que os pesquisadores analisaram detalhadamente o acervo das espécies do Parque Estadual da Cantareira.

Após as comparações, foram verificadas características distintas entre espécimes catalogadas como Ocotea dispersa (canela-sassafrás). Posteriormente, compararam as análises e concluíram que se tratava, sim, de espécies diferentes.
A nova espécie recebeu o nome científico Ocotea koscinskii Baitello & Brotto, uma homenagem ao polonês, radicado no Brasil, Mansueto Koscinski, um dos principais incentivadores botânicos no país. Também foi um dos responsáveis pelo início da coleção botânica, que hoje é o Herbário Dom Bento José Pickel (SPSF).
Até o momento, sua presença está confirmada na Área de Proteção Ambiental (APA) Capivari-Monos, na região sul da cidade de São Paulo. A nova espécie também é encontrada em quatro Parques.
Dois estaduais, o Parque Estadual da Cantareira e o Parque Estadual da Ilha do Cardoso no Estado de São Paulo, e dois nacionais, o Parque Nacional da Serra dos Órgãos e o Parque Nacional de Itatiaia, no Estado do Rio de Janeiro. Também foi confirmada na Reserva Natural Salto Morato, no Estado do Paraná.

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