terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Curso online sobre Aranha Marrom pelo Butantan



O Butantan oferece, online e gratuitamente, o curso “Aranha-marrom: conheça mais sobre o gênero Loxosceles”.

O curso é aberto para a população em geral e vai abordar a biologia, identificação e prevenção de acidentes com a aranha-marrom, espécie de importância médica que pode causar acidentes graves.

No Brasil, os acidentes causados por aranhas ocupam o segundo lugar entre os casos de envenenamento, com a aranha-marrom sendo a responsável pela maior parte desses incidentes entre as espécies de importância médica.

Os participantes que alcançarem mais de 75% de aproveitamento nas avaliações receberão certificação diretamente pela plataforma.

Para se inscrever acesse o site da Esib clicando aqui: https://tinyurl.com/3kj8wdcd



Aranha-marrom: conheça mais sobre o gênero Loxosceles

Ementa do curso: a aranha-marrom, como é popularmente conhecida, se refere à um conjunto de espécies pertencentes ao gênero Loxosceles. O curso aborda as características gerais dos aracnídeos, a morfologia e identificação das Loxosceles.

Público-alvo:  este curso é recomendado para todos (as) os (as) interessados (as) no assunto.

Docentes do curso:

Paulo Goldoni - Biólogo e técnico do Laboratório de Coleções Zoológicas

O que o curso oferece?

Para este curso, você terá acesso a textos, imagens e videoaulas, que visam proporcionar formas variadas de interação com o assunto. Também nos comprometemos em resolver qualquer problema técnico no AVA disponibilizado. No decorrer das aulas são disponibilizados materiais complementares e/ou referências bibliográficas para leitura, download e/ou impressão. Alguns desses materiais estão em seus idiomas originais, não traduzidos para o português, caso necessário, sugerimos que utilize o apoio de ferramentas gratuitas online de tradução.

Avaliações

Para verificarmos se o curso contribui ao seu aprendizado, você irá encontrar diferentes exercícios avaliativos.

Carga horária do curso: 4h

Certificação

Os participantes que obtiverem mais de 75% de aproveitamento nas avaliações, receberão certificação diretamente pela plataforma.

Dúvidas

Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail cursos.esib@butantan.gov.br

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Aranha mais venenosa

Uma nova espécie de aranha-funil chamada Atrax christenseni 


Cientistas australianos descobriram uma espécie maior e mais venenosa da aranha-teia-de-funil, uma das mais mortais do mundo.

A nova espécie recebeu o apelido de Big Boy e foi descoberta no início dos anos 2000, perto de Newcastle, a 170 quilômetros ao norte de Sydney, por Kane Christensen, um entusiasta de aranhas e ex-chefe de aranhas do Australian Reptile Park.

"Essa aranha em particular é muito maior, suas glândulas de veneno são muito maiores e suas presas são muito mais longas", disse Kane Christensen.


Os cientistas nomearam a espécie de nove centímetros de comprimento como Atrax christenseni, em homenagem às contribuições de Christensen para a pesquisa. As aranha-teia-de-funil de Sydney podem crescer até cinco centímetros.

A pesquisa divulgada nesta segunda-feira (13), cientistas do Museu Australiano, da Universidade Flinders e do Instituto Leibniz da Alemanha disseram que a "Big Boy" seria classificada como uma espécie separada de aranha-teia-de-funil.

Esses aracnídeos são geralmente encontrados a cerca de 150 quilômetros de Sydney, a maior cidade da Austrália, e são mais ativos entre novembro e abril.


Somente o macho da aranha-teia-de-funil, que possui um veneno muito mais forte, é responsável por mortes humanas. Um total de 13 óbitos já foram registrados, embora nenhum outro tenha ocorrido desde o desenvolvimento do antídoto (soro antiaracnídico) na década de 1980, de acordo com o Museu Australiano.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Calendário astronômico de 2025

Nos fenômenos no céu neste ano teremos 12 chuvas de meteoros, conjunções planetárias, 2 eclipses lunares e 2 eclipses solares, além de 3 superluas.


Periélio e afélio

No dia 4 de janeiro, a Terra atingirá seu ponto mais próximo do Sol. O fenômeno ocorrerá às 10h28 no horário de Brasília. No periélio (que quer dizer literalmente "perto do Sol"), o planeta fica a 147 milhões de km da estrela central do Sistema Solar.

No periélio, o Sol aparece maior porque o seu diâmetro aparente (angular) atinge o valor máximo no ano. O periélio é o ponto da órbita de um corpo celeste em que ele está mais próximo do Sol. A palavra periélio vem de peri (à volta, perto) e hélio (Sol).



Já o afélio (o oposto do periélio, quando o Sol apresenta seu menor diâmetro aparente, e a Terra alcança o ponto de sua órbita mais distante do astro) ocorrerá em 3 de julho, às 16h54 no horário de Brasília. Neste ponto, o nosso planeta estará a 152 milhões de km do Sol e atingirá a sua menor velocidade do ano. O afélio é o ponto da órbita de um planeta em que ele se encontra mais distante do Sol. A palavra afélio vem do latim aphelium, que deriva de apos, que significa longínquo.



Eclipses

🌗 13-14 de março - Eclipse lunar total (visível em todo o país)

☀️ 29 de março - Eclipse solar parcial (não visível no Brasil)

🌗 7-8 de setembro - Eclipse lunar total (não visível no Brasil)

☀️ 21 de setembro - Eclipse solar parcial (não visível no Brasil)

Em 2025, teremos 2 eclipses solares: todos parciais (quando a Lua bloqueia apenas uma parte da luz do Sol), em 29 de março e 21 de setembro.

Ambos não serão visíveis no Brasil. No de 29 de março, apenas alguns países da Europa, Ásia, África, América do Norte e América do Sul conseguirão observar o fenômeno. Além disso, ele também será visível em partes dos Oceanos Atlântico e Ártico. Já o 21 de setembro passará por partes da Austrália, do Pacífico e da Antártida.

Já os eclipses lunares também serão 2: um total entre os 13 e 14 de março (visível em todo o país) e outro parcial entre os dias 7 e 8 de setembro (não visível no Brasil).



Superluas em 2025:

🌕 Uma no dia 6 de outubro

🌕 Outra em 5 de novembro

🌕 E mais uma em 4 de dezembro

A "superlua" ocorre na lua cheia perto do perigeu (quando ela está mais próxima da Terra), o que resulta em uma lua cheia ligeiramente maior e mais brilhante do que as demais.

Esse período é chamado de perigeu porque o nosso satélite natural aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante.



Chuvas de meteoro 🌠

Teremos 12 chuvas de meteoro relevantes, segundo o Observatório Real de Greenwich:

Quadrantidas: ativa de 26 de dezembro de 2024 a 12 de janeiro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: de 3 a 4 de janeiro). Pico de meteoros por hora: 120.

Líridas: ativa de 16 de abril de 2025 a 25 de abril de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 22 de abril). Pico de meteoros por hora: 18.

Eta Aquáridas: ativa de 19 de abril de 2025 a 28 de maio de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 5 de maio). Pico de meteoros por hora: 40.

Alfa Capricornídeos: ativa de 3 de julho de 2025 a 15 de agosto de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 30 de julho). Pico de meteoros por hora: 5.

Delta Aquáridas: ativa de 12 de julho de 2025 a 23 de agosto de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 30 de julho). Pico de meteoros por hora: 25.

Perseidas: ativa de 17 de julho de 2025 a 24 de agosto de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 12 de agosto). Pico de meteoros por hora: 150.

Dracônidas: ativa de 6 de outubro de 2025 a 10 de outubro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 8 de outubro). Pico de meteoros por hora: 10.

Oriônidas: ativa de 2 de outubro de 2025 a 7 de novembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 22 de outubro). Pico de meteoros por hora: 15.

Tauridas: ativa de 10 de setembro de 2025 a 20 de novembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 10 de outubro). Pico de meteoros por hora: 5.

Leônidas: ativa de 6 de novembro de 2025 a 30 de novembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 17 de novembro). Pico de meteoros por hora: 15.

Geminídeas: ativa de 4 de dezembro de 2025 a 20 de dezembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 14 de dezembro). Pico de meteoros por hora: 120.

Úrsidas: ativa de 17 de dezembro de 2025 a 26 de dezembro de 2025 (pico para visualização do fenômeno: 22 de dezembro). Pico de meteoros por hora: 10.



Cometas mais brilhantes ☄️

Os cometas são grandes objetos feitos de poeira e gelo que orbitam o Sol. Neste ano, os destaques de observação ficam com os seguintes astros:

C/2024 G3 (ATLAS). Período de visibilidade: de janeiro a fevereiro. Mês previsto para brilho máximo: janeiro. Visibilidade: por meio de binóculos, no final da madrugada (começo de janeiro) e início da noite (a partir da última semana de janeiro).

24P/Schaumasse. Período de visibilidade: de dezembro a janeiro 2026. Mês previsto para brilho máximo: janeiro 2026. Visibilidade: por meio de pequenos telescópios durante a madrugada de dezembro.

210P/Christensen. Período de visibilidade: de outubro a dezembro. Mês previsto para brilho máximo: novembro. Visibilidade: por meio de pequenos telescópios no final da madrugada de novembro.



Conjunções planetárias🪐🔭

As principais conjunções planetárias (quando mais de dois planetas aparecem próximos no céu) do ano acontecerão nas seguintes datas, de acordo com o Observatório de Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ):

2 de janeiro - Lua, Vênus e Saturno formarão um belo trio celeste no começo da noite, na direção oeste.

20 de janeiro - Conjunção entre Vênus e Saturno no começo da noite, direção oeste, na constelação de Aquário.

31 de janeiro - Lua, Vênus e Saturno formarão um belo trio celeste no começo da noite, direção oeste

5 de março - Conjunção entre Vênus e Mercúrio durante o crepúsculo, direção oeste. Os astros estão muito próximos ao horizonte.

19 de abril - Vênus, Saturno e Mercúrio formarão um belo trio planetário antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Peixes. O planeta Netuno também estará no mesmo campo de visão.

25 de abril - Conjunção entre Lua, Vênus, Saturno e Mercúrio antes do amanhecer, direção leste, nas constelações de Peixes e Baleia. Um dos mais belos encontros de 2025.

28 de abril - Conjunção entre Vênus e Saturno, antes do amanhecer, direção leste, na constelação de Peixes.

4 de julho - Conjunção entre Vênus e Urano antes do amanhecer, direção nordeste, na constelação de Touro. Urano poderá ser visto apenas com binóculos, em céus escuros.

12 de agosto - Conjunção entre Vênus e Júpiter antes do amanhecer, direção nordeste, na constelação de Gêmeos.

19-20 de agosto - Lua, Vênus e Júpiter formarão belo trio celeste antes do amanhecer, direção nordeste, na constelação de Gêmeos.

23 de outubro - Conjunção entre Lua, Marte e Mercúrio. Os três astros formarão belo trio celeste ao anoitecer, direção leste, na constelação de Libra.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Milho, Feijão e Abóbora


Plantio é conhecido como Milpa ou Três Irmãs

Milpa, um sistema agrícola tradicional mesoamericano que combina três cultivos principais: milho, feijão e abóbora. Este sistema se baseia na relação simbiótica entre essas plantas, maximizando os recursos do solo e minimizando o impacto ambiental.


➡️ Interação e funcionalidade da Milpa:

🌽 Milho: Serve como suporte estrutural, já que seu caule alto permite que as trepadeiras do feijão subam em direção à luz solar.

🫘 Feijão: Enriquece o solo ao fixar nitrogênio, um nutriente essencial para o crescimento das plantas. Além disso, ao se apoiar no milho, otimiza o uso do espaço vertical.

🎃 Abóbora: Suas folhas largas cobrem o solo, reduzindo a evaporação da água, controlando ervas daninhas e protegendo o solo contra a erosão.



➡️ Processo de implantação da Milpa:

✅ Seleção do terreno: Escolhe-se uma área com solo fértil e boa exposição ao sol. Tradicionalmente, realiza-se um leve desmatamento caso o local esteja coberto por vegetação.

✅ Preparação do solo: Limpa-se e afrouxa-se o terreno manualmente ou com ferramentas simples, preservando a matéria orgânica superficial.

✅ Plantio:

Primeiro planta-se o milho 🌽, pois ele precisa de mais tempo para germinar e crescer.

Quando o milho atinge cerca de 20 cm de altura, planta-se o feijão 🫘 ao redor das plantas de milho, para que usem o caule como suporte.

Por último, planta-se a abóbora 🎃 entre as fileiras de milho e feijão, cobrindo bem o solo.

✅ Manutenção: O controle de ervas daninhas e pragas é mínimo, pois a biodiversidade do sistema ajuda a manter o equilíbrio natural. Monitora-se a umidade do solo e, se necessário, aplica-se irrigação.


Este sistema não só é eficiente no uso de recursos, mas também reflete o profundo conhecimento ecológico das culturas indígenas mesoamericanas. O plantio de espécies diferentes no mesmo espaço permite que as plantas se ajudem e se defendam juntas, uma estratégia pré-colombiana de mais de 5 mil anos.

sábado, 21 de dezembro de 2024

Flor Estrela de Natal

Euphorbia pulcherrima


As poinsétias, também conhecidas como estrelas-do-Natal, são incapazes de passar despercebidas a qualquer pessoa. A sua cor, graciosidade e beleza fazem com estas sejam as plantas mais populares nas decorações de Natal.

Nome científico é Euphorbia pulcherrima, que significa “a mais bela das Euphorbias.” Este arbusto muito procurado para espaços interiores também pode ser plantado no jardim, em locais abrigados e não sujeitos a geada.


Características

Originário da América Central, este arbusto tropical tem vindo a ser melhorado geneticamente, dando origem a diferentes cultivares que se diferenciam quanto à forma, cor e textura. As poinsétias mais vulgares são as vermelhas tradicionais, mas também encontrará nos centros de jardinagem plantas de cor branca, cor-de-rosa ou fúcsia. A cor da planta não é dada pelas flores, mas sim pelas brácteas. Brácteas são estruturas foliáceas associadas às inflorescências cuja função é a proteção das flores.


Plantio

As poinsétias são plantas mais indicadas para o interior. Devem estar num local com muita luz, preferencialmente numa divisão virada a sul e perto de uma janela. No interior, procure evitar que a planta esteja perto de uma fonte de calor, lareira ou aquecedor, para não desidratar. Se desejar plantar no exterior, deve procurar as zonas mais soalheiras e quentes do jardim ou terraço e ter em conta que este arbusto pode chegar aos 2-3 metros de altura. Já é possível encontrar variedades mais resistentes para plantar no jardim.


Manejo

Para garantir uma planta bonita durante vários meses, deve saber gerir muito bem a quantidade de rega. O substrato não deve estar encharcado e muito menos manter água no fundo do vaso ou do prato. As regas podem ser espaçadas de modo a permitir que o substrato seque à superfície. Não conseguimos definir uma periodicidade certa para a rega, porque depende das condições de cada local, mas normalmente uma vez por semana será suficiente. Quando plantados no jardim, devemos ter o cuidado de regar os arbustos diretamente no pé para evitar molhar e danificar as brácteas, preferindo rega gota a gota a rega por aspersão. 

Depois de terminar a floração, na primavera, pode podar drasticamente a sua poinsétia, fertilizá-la e regá-la regularmente, manter num local soalheiro e esperar por nova rebentação. No outono, surgirão de novo as primeiras brácteas coloridas.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Nova espécie de bromélia é descoberta

Foto: Gabriel Sabino

Tillandsia uiraretama

Pesquisadores brasileiros identificaram uma nova espécie de bromélia endêmica, a Tillandsia uiraretama, no Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes, localizado no litoral norte do estado de São Paulo, no município de São Sebastião. A Ilha de Alcatrazes abriga mais de 1300 espécies, sendo 100 delas ameaçadas de extinção. A área também é conhecida por ser um importante local de alimentação, reprodução e descanso para mais de 10 mil aves marinhas. 

O estudo foi conduzido pelos pesquisadores Gabriel Pavan Sabino, Marcio de Melo Leodegario, Gabriel Mendes Marcusso, Nathan Miranda Gazineu David, Ingrid Koch, Danilo Ulbrich Tavares e Fábio Pinheiro, que destacaram a relevância da espécie para a compreensão e preservação de unidades de conservação. 

A Tillandsia uiraretama é uma planta rupícola, que cresce em superfícies rochosas sob luz solar intensa e se nutre de micropartículas trazidas pelo ar e pela água. Suas flores lilás, com inflorescências de até 7,5 cm, foram analisadas e descritas em detalhe no estudo publicado na revista Phytotaxa. 

Foto: Gabriel Marcusso

"Em ilhas, os organismos ficam isolados do continente, o que favorece o processo evolutivo que diferencia as espécies. Costumamos brincar que a Ilha dos Alcatrazes é uma 'ilha de uma ilha', pois, mesmo durante os períodos glaciais, quando houve conectividade terrestre com o continente, há cerca de 15 mil anos, o ambiente rochoso de Alcatrazes era tão distinto do entorno que, ainda assim, havia isolamento entre as espécies que ali viviam", explicou o biólogo Gabriel Pavan Sabino. 

“Essas características ambientais únicas de Alcatrazes reforçam ainda mais o isolamento. Certamente, ainda há espécies desconhecidas pela ciência esperando para serem estudadas, com potencial de contribuir para os mais diversos ramos do conhecimento científico.” 

Foto: Gabriel Sabino

Por que a escolha do nome Tillandsia uiraretama

O nome "uiraretama" foi escolhido para a espécie por ser a forma latinizada de "wyrá r-etá-ma", ou "local das aves". Essa era a denominação dada pelos Tupinambás à ilha, devido às grandes colônias de aves marinhas que habitam o local. 

A distribuição restrita à ilha torna a Tillandsia uiraretama vulnerável às mudanças climáticas. Eventos históricos, como incêndios causados por atividades humanas, e a invasão de espécies exóticas ameaçam a integridade do ecossistema local. Além disso, o aumento do nível do mar representa um risco adicional para as populações que crescem próximas à linha d’água. 

Com um status preliminar de "vulnerável" na Lista Vermelha da IUCN, espera-se que a divulgação da descoberta mobilize esforços para proteger a Ilha dos Alcatrazes e suas espécies únicas.


Acesse a publicação do artigo científico na revista Phytotaxa

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Mariposa Bruxa

Ascalapha odorata

Foto: @rodrigoaracno

A mariposa Ascalapha odorata, popularmente conhecida como "Bruxa". Ascalapha odorata é a única espécie de mariposa pertencente ao gênero Ascalapha, da família Arctiidae.

Pode em sua fase larval ser considerada uma praga, alimentando-se de plantas como ingá e leguminosas.

Raramente tem cores mais vivas, com tonalidades que variam do marrom ao preto. Entretanto, a depender do ângulo da iluminação, se percebem iridescências de cores púrpura, rosa e verde em suas asas, cujas dimensões podem alcançar os 15 cm.


Saiba Mais