Caso é o primeiro registro científico de uma rã fluorescente
"Este caso é o primeiro registro científico de uma rã fluorescente. Não há relatos precedentes sobre isto, e também sobre estas moléculas que podem ser fluorescentes", declarou Carlos Taboada, um dos pesquisadores.
Em um laboratório do Museu Argentino de Ciências Naturais de Comodoro Rivadavia (MACN), em Buenos Aires, Taboada explicou à AFP o alcance do trabalho do qual participou.
Além dos argentinos, participaram da pesquisa os brasileiros Andrés Brunetti e Fausto Carnevale, ambos da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Segundo Faivovich Julián Faivovich, principal pesquisador do MACN, a descoberta "modifica radicalmente o que se conhece sobre a fluorescência em ambientes terrestres, permitiu encontrar novos compostos fluorescentes que podem ter aplicações científicas ou tecnológicas, e gera novas perguntas sobre a comunicação visual entre anfíbios".
O fenômeno da fluorescência significa que "as moléculas absorvem luz de uma determinada longitude de onda, se excitam e reemitem a luz de outra cor de menor energia, que neste caso é o verde-celeste", revelou o pesquisador.
"Não parecia ser uma anomalia ou qualquer doença, mas claramente uma questão metabólica e fisiológica presente na espécie".
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