segunda-feira, 27 de junho de 2022

Por que as plantas são verdes?

Por que verde e o que podemos aprender com esse fato?


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O bioquímico Tobias Erb, pesquisador do Instituto Max Planck de Microbiologia Terrestre, na Alemanha, diz porque vale a pena fazer essa pergunta.

"A luz solar é uma fonte de energia. Esta luz vem em diferentes sabores, os quais você pode ver em um arco-íris," contextualiza Erb.

Quando as plantas absorvem a luz solar, elas usam principalmente os sabores azul e vermelho da luz solar como energia para fixar o dióxido de carbono (CO2), o processo chamado fotossíntese. O que resta é basicamente o comprimento de onda verde, que a planta dispensa e reflete - e é isso o que vemos.

"A luz azul é mais intensiva em energia e penetra mais profundamente na água, então faria sentido que as primeiras algas e plantas se concentrassem em absorver essa qualidade de luz," disse Erb. Em algum momento - talvez antes, talvez depois - as algas e as plantas ganharam a capacidade de também absorver luz vermelha, de baixa energia, usando um pigmento diferente.


Então, por que o verde foi ignorado?

Porque a evolução se baseia no que já existe e no que funciona, propõe a ciência. Uma vez que os primeiros organismos fotossintéticos desenvolveram a capacidade de absorver a luz azul e vermelha e prosperaram, as plantas subsequentes teriam visto pouco benefício em adicionar um pigmento verde.

Plantas mais eficientes energeticamente

Esta compreensão atual da ciência, de por que nosso mundo é verde, pode ter ramificações importantes para o nosso futuro. Na transição para fontes de energia mais sustentáveis, a melhoria da fotossíntese pode desempenhar um papel crítico.


"Minha principal motivação como cientista é entender melhor a fotossíntese - o maior e mais sustentável processo de energia de todos," ressalta Erb. "Por mais de 3 bilhões de anos, algas e plantas usaram a luz solar para fixar o CO2."

A evolução, observa o pesquisador, é um processo lento. A criatividade e a engenhosidade humana podem nos ajudar a encontrar soluções mais rápidas para alguns dos problemas ambientais mais prementes - como redesenhar a fotossíntese para colher mais energia do Sol. Este é um esforço científico colaborativo contínuo, exemplifica Erb, cuja equipe trabalha com fotossíntese artificial.

"Então, sabemos que a grama é verde porque 'chuta' esse espectro de luz," explica ele. "Isso significa que as plantas só fazem uso de parte da luz. E se criássemos um mecanismo pelo qual todo o espectro de luz fosse capturado, o que nos permitiria alimentar a fotossíntese mesmo em baixas intensidades de luz?"

Pistas de como isso pode ser possível foram encontradas nos lugares mais improváveis. Bactérias aquáticas encontradas em profundidades de mais de 100 metros desenvolveram pigmentos e mecanismos elaborados para fotossíntese de fragmentos da luz na escuridão fria do mar profundo.

"Existem soluções, e podemos aprendê-las com a diversidade da natureza, para reconstruir uma fotossíntese mais eficiente no laboratório," assevera Erb.

Fonte da matéria: Site Inovação Tecnológica


domingo, 26 de junho de 2022

Maior mamoeiro do mundo está no Brasil

Planta foi registrada no Paraná e entra para o Guiness Book


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O pé de mamão considerado o mais alto do mundo pelo livro mundial de recordes, Guiness Book, está em uma propriedade rural em Nova Aurora, no oeste do Paraná. Com a incrível altura de 14 metros e 55 centímetros de altura.

(Leia na integra a história do mamoeiro no G1 da Globo)

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Plástico também é um problema climático

Plásticos de base biológica ou biodegradáveis representam uma ameaça química semelhante aos plásticos convencionais.


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A análise, divulgada dez dias antes da 26ª Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança do Clima (COP26), pela ONU, enfatiza que o plástico também é um problema climático.

Usando uma análise de ciclo de vida, estimou-se que em 2015 os plásticos estavam ligados à produção de 1,7 gigatoneladas de CO2 equivalente (GtCO2e), e em 2050 este número deverá aumentar para aproximadamente 6,5 GtCO2e - 15% do orçamento global de carbono.


Os autores rejeitam a possibilidade de reciclagem como uma saída para esta crise e alertam para alternativas nocivas aos produtos de uso único, tais como plásticos de base biológica ou biodegradáveis, que atualmente representam uma ameaça química semelhante aos plásticos convencionais.

O relatório analisa falhas críticas do mercado, tais como preços baixos de matérias-primas fósseis virgens versus materiais reciclados; esforços mal articulados no gerenciamento formal e informal de resíduos plásticos; e a falta de consenso sobre soluções globais.


O estudo conclui que é necessária uma mudança para abordagens circulares, incluindo práticas de consumo e produção sustentáveis, o desenvolvimento e adoção rápida de alternativas pelas empresas, e uma maior conscientização do consumidor para encorajar escolhas mais responsáveis.

Fontes: ONU e InBS

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