domingo, 5 de junho de 2016

Orquídea pode chegar a custar R$ 15 mil

Ameaçada de extinção, flor rara será exposta em Londres

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Uma das flores raras do mundo estará exposta no Festival de Flores de Chelsea, na região metropolitana de Londres e contará com a proteção de guarda-costas em tempo integral.
Se trata da mais rara flor do Reino Unido, a orquídea sapatinho-de-dama ('Lady's Slipper', em inglês) foram salvas da extinção por cientistas e são protegidas por rígidas leis ambientais.
Especialistas acreditavam que a orquídea sapatinho-de-dama estava extinta, mas, em 1930, exemplares da espécie foram encontrados por acaso em Yorkshire.
O sul-africano Michael Tibbs, especialista em orquídeas, disse que guarda segredo sobre o local onde a planta foi achada.
"Apenas poucas pessoas sabem", disse ele. "É uma planta extremamente rara e muitos tentaram mantê-la longe dos olhos do público por muitos anos".
Um único exemplar da orquídea sapatinho-de-dama pode chegar a custar cerca de 5 mil libras (R$ 15 mil).
As orquídeas sapatinho-de-dama vão fazer parte da exibição Le Jardin de Yorkshire, realizada pelo órgão de turismo Welcome to Yorkshire, no Festival de Flores de Chelsea, em Londres.
Veja a galeria de orquídeas na página Aracno Garden com 10 dicas e um calendário das flores.


Herbário virtual leva flora brasileira para a internet

O acesso é para todos os amantes das plantas brasileiras

A imensa e exuberante flora brasileira está ao alcance de todo o mundo a partir deste domingo dia 29, graças ao "herbário virtual" com centenas de milhares de imagens em alta resolução, que está aberto à edição para pesquisadores.
O herbário virtual está disponível no site www.reflora.jbrj.gov.br, é composto por 420 mil fotografias de plantas prensadas e desidratadas, muitas delas colhidas por naturalistas europeus nos séculos XVIII e XIX.
A maior inovação do herbário virtual, segundo Rafaela Campostrini Forzza, coordenadora do projeto, está em permitir aos pesquisadores de todo o mundo acessar o banco de dados e a editar "on line" qualquer dado que julgarem que estar errado ou incompleto, sem supervisão de moderadores, no mesmo formato das páginas colaborativas, como a Wikipedia.
O herbário é composto por amostras de plantas brasileiras colhidas entre os séculos XVIII e XIX que se encontram nos Jardins Botânicos Reais em Kew (Reino Unido), no Museu Nacional de História Natural de Paris, além do vasto acervo do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, criado em 1890.
As mais antigas já permitiram comprovar de primeira mão a vegetação que existia em áreas agora urbanizadas, como é o caso de Copacabana, bairro carioca fundado há 121 anos.
Rafaela explicou que as amostras conservadas nos herbários europeus permitiram comprovar que em Copacabana havia uma vegetação junto ao solo chamada "restinga", aparentemente similar a de outras praias virgens hoje.
Os usuários comuns não poderão editar a base de dados do herbário, mas terão acesso à ferramenta completa de busca, que permite navegar por toda a flora do Brasil, incluindo a amazônica, e pelas diferentes épocas nas quais foram colhidas as amostras.
O site também possui ferramentas para auxiliar os pesquisadores, como a que permite medir a dimensão das pétalas, caule e frutos, e também uma paleta de cores para ajustar a tela e ver perfeitamente as imagens de alta resolução, que chegam até a 600 dpi.

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Tomate e batata na mesma planta?

Sim e o nome dela é TOM TATO

A combinação das palavras "tomato" e "potato" (tomate e batata, respectivamente, em inglês) formam o nome desse vegetal híbrido, desenvolvido por uma empresa britanica.
Essa planta produz simultaneamente tomates e batatas, mas como é possível?
Foi aplicado nessa planta uma técnica conhecida como enxertia.
Sediada em Ipswich, no leste da Inglaterra, a companhia responsável pelo produto, Thompson and Morgan, afirmou que as plantas híbridas não foram geneticamente modificadas.
Plantas similares já foram criadas no Reino Unido, mas a empresa disse que é a primeira vez que elas foram produzidas em escala comercial.
Guy Barter, da Sociedade Real de Horticultura (RHS, na sigla em inglês), afirmou que a entidade está acompanhando a descoberta com "interesse real".
"No passado, nunca botamos fé nessas plantas - não eram muito boas -, mas a enxertia vem funcionando a trancos e barrancos nos últimos anos", disse Barter.
"(Mas) a Thompson and Morgan é uma companhia de reputação e tem muito a perder; não descartaria que (a planta híbrada) possa ser valiosa para eles. Muitas pessoas não têm muito espaço em seus jardins, e imagino que o produto desperte seu interesse."
Paul Hansord, diretor da Thompson and Morgan, disse que os tomates da planta híbrida são mais saborosos do que muitos dos comprados nos supermercados e afirmou que a planta exigiu uma década de trabalho.
"Foi muito difícil desenvolver essa planta porque o caule do tomate e o caule da batata são muito grossos para que a enxertia funcione", explicou.
"É uma operação que exige bastante qualificação. Nós já vimos produtos similares no mercado. No entanto, ao observarmos mais detalhadamente, percebemos que muitos dos nossos concorrentes são, na verdade, uma batata plantada em um vaso com um tomate plantado no mesmo vaso. Já a nossa planta é única e não produz folhagem de batata."
A empresa diz que as plantas duram uma estação e, quando os tomates estão maduros para serem colhidos, as batatas também podem ser desenterradas.
A Thompson and Morgan acrescentou que ambas as extremidades das plantas foram testadas para o composto alfa-solanina - um veneno que pode ser produzido dependendo das condições de crescimento e armazenamento do vegetal - e foram consideradas seguras por autoridades alimentares.
Um produto similar, batizado de "Potato Tom", foi lançado em jardins da Nova Zelândia nesta semana.

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Lagartas podem neutralizar o vírus H1N1

O sangue das lagartas tem substâncias capazes de neutralizar o vírus H1N1


As lagartas, grandes inimigas das plantações, podem agora salvar pessoas de uma das mais recentes preocupações da saúde humana, o vírus influenza H1N1. Pesquisadores do Instituto Butantan, na capital paulista, identificaram substâncias promissoras em lagartas que podem ser usadas no combate a vírus, bactérias e fungos. Um dos estudos, coordenado pelo virologista Ronaldo Zucatelli Mendonça, descobriu uma alta potência antiviral em lagartas da família Megalopygidae. Apesar de a pesquisa ainda estar em curso, já se comprovou que a substância encontrada conseguiu neutralizar o vírus influenza H1N1, além de tornar 2 mil vezes menor a replicação do picornavírus (parente do vírus da poliomielite) e 750 vezes menor a do vírus do sarampo.
Os estudiosos estão interessados em conhecer os elementos que compõe a hemolinfa, fluido que exerce, nos insetos, a função similar à do sangue em humanos. Nas lagartas, eles têm a capacidade de combater vírus, bactérias e fungos. De acordo com os pesquisadores, desvendar essas substâncias e o mecanismo de ação deles é um passo importante para o desenvolvimento de novos medicamentos. "Existem poucos trabalhos na literatura que buscam estas substâncias em insetos. Os principais estudos estão relacionados ao própolis de abelhas", acrescentou o virologista.
Zucatelli aposta que esses trabalhos abrem uma porta importante de novas pesquisas, tendo em vista que o Brasil tem uma megabiodiversidade em insetos. A família Megalopygidae, por exemplo, engloba mais de 200 espécies, entre elas a Megalopyge lanata e a Megalopyge albicollis.

Cogumelo gigante é atração no Vale do Itajaí

Fungo tem cerca de 70 centímetros de diâmetro


(Foto: Aline Leonhardt)
Segundo a Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), as medidas do cogumelo que nasceu em Aurora, no Vale do Itajaí, são anormais. "Como ele é natural e não cultivado, realmente o fato é curioso. Fenômenos como este acontecem em qualquer espécie e o mais provável é que seja uma anomalia genética, uma multiplicação celular muito além do normal", afirmou César Pereira, engenheiro agrônomo da Epagri.
Segundo Aline Leonhardt, dona do sítio, o cogumelo tem cerca de 70 centímetros de diâmetro e nasceu há duas semanas. "Minha mãe até estava com medo de ele ser venenoso, agora que sua cor está escurecendo um pouco", afirmou a jornalista, que mora na fazenda com seus pais.
(Foto: Daniela Leonhardt)
"Por aqui, nunca ninguém viu nada parecido, meus pais são agricultores e estão acostumados com essas questões, mas eles também ficaram assustados com o tamanho do cogumelo. Achamos engraçado e muito inusitado", afirmou Aline.

Plantas ciborgues dizem o que sentem

As plantas recebem sensores como os usados em seres humanos

O Dr. Andrea Vitaletti, da Universidade de Roma, na Itália, acredita ter encontrado a solução para monitorar as mudanças climáticas, melhorar a produção agrícola, ou mesmo no monitoramento do seu jardim, é importante saber o que está ocorrendo com as plantas. Isso por meio do seu projeto Pleased - PLants Employed As SEnsing Devices, ou plantas empregadas como dispositivos de sensoriamento.
Para que as plantas possam funcionar como sensores o Dr. Vitaletti e seus colegas estão produzindo o que eles chamam de "plantas ciborgues".
"As plantas serão as sentinelas do ambiente. Para isso, nós estamos tentando classificar os sinais elétricos gerados pelas plantas em reação a estímulos externos, como a presença de poluentes," disse ele.
As plantas estão recebendo sensores do mesmo tipo daqueles usados para monitorar sinais neurais e musculares em seres humanos - esses chips neurais são a base dos equipamentos controlados pelo pensamento, incluindo exoesqueletos, cadeiras de rodas e interfaces cérebro-computador.
Os chips coletam os sinais gerados pelas plantas, que são comparados com os sinais gerados pelas plantas vizinhas, produzindo um quadro claro de como mudanças ambientais - que podem ser mudanças climáticas, aplicação de herbicidas ou até a irrigação - estão afetando as plantas. Tudo em tempo real.
Leia a matéria completa no site Inovação Tecnológica.

Orquídea macaco: espécie rara típica do Equador

Drácula simia pertence a uma família com mais de 120 espécies de orquídeas

O botânio e naturalista chileno Hugo Gunckel Luer foi quem nomeou a planta, em 1978. A Dracula simia pertence à uma família com mais de 120 espécies. Seu perfume se assemelha ao da laranja.
São conhecidas como Orquídea Macaco, pois parecem com um sagui. O nome científico da orquídea é Dracula simia. O gênero Dracula se refere à estranha característica dos dois esporões longos das sépalas, que relembram as presas do famoso vampiro.
Orquídea macaco é pouco conhecida, pois cresce em áreas de difícil acesso, a uma altitude de 1.000 e 2.000 metros, nas selvas equatoriana e peruana. Veja mais imagens desta e de outras Orquídeas na página Aracno Garden.

Menor orquídea do mundo mede 0,5 mm

Campylocentrum insulare foi catalogada e publicada na revista Systematic Botany (EUA)


A natureza mostra sua exuberância mesmo em lugares que passam despercebidos pela maioria. Para se ter uma ideia do tamanho da menor orquídea do mundo a foto da Flor foi fotografada por uma câmera em microscópio.
Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) descobriram em Florianópolis a menor flor de orquídea já identificada no mundo, com menos de meio milímetro. A descoberta foi catalogada e publicada na revista científica Systematic Botany, dos Estados Unidos, em fevereiro deste ano.
A nova espécie foi batizada como Campylocentrum insulare, em homenagem à ilha de Santa Catarina, onde a descoberta foi feita. “Foi quase por acaso”, conta o pesquisador em botânica Carlos Eduardo de Siqueira.

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